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Empresas ampliam investimentos em saúde e bem-estar dos funcionários

22 Julho 2021

Em 2021, aportes serão de R$ 330,44 por funcionário; ações prioritárias englobam cuidados com a saúde mental, acompanhamento de gestantes, monitoramento de funcionários com doenças crônicas, ergonomia para quem está em home office e atividades físicas online 

As empresas brasileiras estão fazendo mais investimentos na saúdequalidade de vida e bem-estar dos seus funcionários. Segundo a 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos da consultoria Mercer Marsh Benefícios, a maioria delas (62%) vai destinar R$ 330,44 por colaborador neste ano para iniciativas como essas. 

Os valores investidos para melhorias de qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores estão acima dos aportes feitos nos últimos quatro anos (2014/R$145,99; 2015/R$ 224,15; 2017/R$ 271,21; 2019/R$ 322,66). 

Desde o início da pandemia, alguns temas ganharam mais relevância nos comitês de saúde das empresas. Cresceu 18 pontos percentuais o total de empregadoras que fazem gestão de saúde mental, e atualmente, 47% têm projetos nessa área.

Depois que muitas pessoas passaram a trabalhar em casa, as ações voltadas para ergonomia também se destacaram: 34% das empresas implantaram essas iniciativas. Serviços de mapeamento de saúde, orientação financeira, alimentação e nutrição, acompanhamento de gestantes, check-up e medicamentos também já estão entre os mais oferecidos. 

As constatações estão na 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos da consultoria com 737 grandes e médias empresas (multinacionais e nacionais atuantes em 19 setores) que empregam cerca de 1,7 mil pessoas titulares de planos de saúde coletivos empresariais. A amostra também abrange aproximadamente 1,9 mil beneficiários desses planos – cônjuge, filho, entre outros. A coleta dos dados foi realizada entre janeiro e março deste ano.

Apoio às gestantes cresceu desde o início da pandemia 

Os cuidados com gestantes também estão sendo priorizados: 30% das empregadoras implantaram essas ações em 2020, um crescimento de sete pontos percentuais em relação ao ano anterior. Entre as iniciativas das companhias estão cursos virtuais para a gestante, acompanhamento virtual de saúde da gestante e do bebê, licença maternidade e paternidade estendida.

Maioria das empresas monitoram funcionários com doenças crônicas 

Segundo a pesquisa, em relação à gestão de funcionários com doenças crônicas, cresceu 21% o número de empresas que gerenciam os casos. A maioria (66%) acompanha por telefone e 39% por atendimento virtual. 

A oferta dos serviços por telefone é maior, mas os colaboradores têm preferido o atendimento online. As consultas virtuais aumentaram 225% em 2020, enquanto o atendimento por telefônico cresceu somente 16%. 

“Um dado preocupante na gestão de crônicos é a avaliação de resultados. Somente 20% das organizações que disponibilizam esses programas mensuraram os resultados, demonstrando mais uma vez a baixa preocupação delas com o monitoramento dos indicadores”, ressalta Helder Valério, Gerente da área de Gestão de Saúde e Qualidade de Vida da Mercer Marsh Benefícios.

 

Empresas monitoram os maiores usuários de planos de saúde 

O estudo também indica que mais da metade (58%) das empresas promovem iniciativas de gerenciamento do uso que os trabalhadores fazem da assistência médica (consulta, exame ou qualquer outro procedimento médico). 

As estratégias são diversificadas: 22% monitoram os maiores usuários dos serviços médicos e hospitalares, os que realizam mais consultas (“hiperconsultadores”), os casos de internações e 20% os mais complexos.

Mas, quando se avalia o total de participantes que fazem auditoria de sinistros médicos, auditoria das contas e buscam uma segunda opinião médica, esse índice cai e fica abaixo de 19%, de acordo com a pesquisa.

“O monitoramento dos hiperconsultadores é importante porque esse grupo de usuários tem uma utilização do plano médico muito acima da média, apresentando um sinistro per capita duas a três vezes maior quando se compara com os usuários com algoritmos de utilização adequada. Por conta do impacto gerado por esse grupo no plano de saúde, esse tipo de ação vem sendo adotada em uma frequência cada vez maior pelas empregadoras”, explica Helder Valério, Gerente da área de Gestão de Saúde e Qualidade de Vida da Mercer Marsh Benefícios.

Poucas empresas têm programas de atenção primária à saúde dos colaboradores

Apesar de sua importância, apenas 5% das empresas participantes da pesquisa oferecem para os funcionários um serviço de atenção primária à saúde (APS). Além disso, somente 6% contam com prontuários eletrônicos, ponto fundamental na operacionalização de uma APS, além de outras soluções tecnológicas para atendimento e agendamento.

O baixo índice, de acordo com a Mercer Marsh Benefícios, deve-se à baixa oferta desses serviços pelas operadoras de saúde e à complexidade para implantação de todos os atributos necessários para a realização adequada do serviço. 

“Identificamos também que as empregadoras ainda estão focadas na doença e não na prevenção da saúde”, diz. “A implantação de serviços de APS é um importante caminho para oferecer um atendimento mais qualificado e direcionado aos colaboradores, reduzindo o desperdício de recursos em casos que demandam apenas um atendimento básico”, complementa o consultor. 

Impactos da Pandemia nos benefícios 

cenário pandêmico fez com que mais da metade das empresas adiassem o retorno presencial ao trabalho neste ano. Cerca de 53% ainda não estão planejando regras e políticas para voltar a trabalhar nos escritórios. 

Somente um grupo menor (35%) já tem um plano definido e decidiu que os funcionários vão continuar trabalhando de casa alguns dias da semana. 

Entre as empresas que deixaram os seus colaboradores em home office, 80% criaram políticas específicas. Por exemplo, 66% implantaram ações pontuais como concessão de auxílio financeiro e subsídio de equipamentos e estrutura para trabalho em casa. Outras 50% concederam empréstimos de cadeiras do escritório. 

Outras 40% estão dando auxílio financeiro mensal para custear internet e energia elétrica. 

Outras ações como incremento do vale alimentação, vale refeição, avaliação ergonômica e kit ergonômico também foram implementados. 

Sobre a Marsh

Marsh,  líder global em corretagem de seguros e soluções inovadoras de gerenciamento de riscos, conta com 35 mil colaboradores que aconselham clientes individuais e comerciais de todos os tamanhos em mais de 130 países. Pertence ao grupo Marsh & McLennan Companies (NYSE: MMC), uma companhia global de serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas. Com receita anual de mais de US $ 17 bilhões e cerca de 76 mil colegas em todo o mundo,  a MMC ajuda os clientes a navegar em um ambiente cada vez mais dinâmico e complexo através de quatro empresas líderes do mercado. Além de Marsh, também são parte da MMC a Guy Carpenter, a Mercer e a Oliver Wyman. Siga a Marsh no Twitter @MarshGlobalLinkedInFacebook; e YouTubeou assine o BRINK.