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COVID-19 e plano de continuidade de negócios reduziram perdas na indústria de hidrocarbonetos nos últimos dois anos

O relatório 100 Maiores Perdas na Indústria de Hidrocarbonetos (100 Largest Losses in the Hydrocarbon Industry 2022) detalha as principais perdas patrimoniais mais significativas na indústria global de hidrocarbonetos desde 1974, decorrentes de explosões, incêndios, afundamentos e alagamentos, em alguns casos decorrentes de catástrofes naturais. O total das perdas é atualizado com base nos valores dos ativos em 31 de dezembro de 2021.

A indústria global de extração, transporte e processamento de hidrocarbonetos teve uma redução significativa no número de grandes perdas por danos materiais entre 2020 e 2021, devido ao isolamento social e planos de continuidade de negócios mais estruturados e bem executados nas empresas. A constatação está em um novo relatório da consultoria de riscos e corretora de seguros Marsh.

O relatório 100 Maiores Perdas na Indústria de Hidrocarbonetos (100 Largest Losses in the Hydrocarbon Industry 2022) detalha as principais perdas patrimoniais mais significativas na indústria global de hidrocarbonetos desde 1974, decorrentes de explosões, incêndios, afundamentos e alagamentos, em alguns casos decorrentes de catástrofes naturais. O total das perdas é atualizado com base nos valores dos ativos em 31 de dezembro de 2021.

Segundo o estudo, que está na 27ª edição, apenas duas novas grandes perdas por danos materiais entram no top 100. Ambas aconteceram em 2020, totalizando US$ 500 milhões: um incêndio e explosão em uma refinaria de petróleo na África do Sul (julho de 2020) e um incêndio em uma instalação de GNL (gás natural liquefeito) na Noruega (setembro de 2020). Combinados, esses incidentes representam o valor médio mais baixo para qualquer período de dois anos registrado no relatório desde 1995.

De acordo com o relatório, as preocupações com o aumento das perdas que surgiram no início da pandemia não se materializaram, possivelmente em parte devido à redução da atividade empresarial e à abordagem eficaz da indústria para práticas de trabalho mais seguras. No entanto, a Marsh observa que os riscos emergentes – como eventos climáticos extremos e perigos cibernéticos – representam uma ameaça crescente aos ativos de energia e à segurança do fornecimento.

Perdas não categorizadas exclusivamente como eventos de danos à propriedade de energia – como a explosão de nitrato de amônio do Porto de Beirute em 2020, a tempestade de inverno Uri (EUA) e o bloqueio de seis dias do Canal de Suez em 2021 – não são capturados nessas análises. No entanto, o relatório observa que seu impacto no setor de energia destaca a necessidade de maior resiliência operacional e melhores práticas de segurança de processo para reduzir o risco de perdas futuras.

Segundo Paulo Guerreiro, diretor de Energy da Marsh Brasil, durante a pandemia o segmento manteve serviços e suprimentos essenciais em meio à demanda flutuante e diante de muitos desafios relacionados às pessoas e riscos de processos. “Construir maior resiliência aos riscos emergentes em particular é crucial, pois o setor de energia continua em transição e evolução”, afirma.

Acidentes com plataformas no Brasil

Entre as 100 perdas mapeadas, o Brasil aparece na lista com os dois grandes acidentes com as plataformas da Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, em 1988 e em 2001. Em 1988 a Plataforma Central de Enchova da Petrobras, na Bacia de Campos no Rio de Janeiro, foi cenário de um incidente de explosão e incêndio. Em 2021, outra plataforma também instalada na Bacia de Campos pegou fogo e afundou.

Sobre a Marsh

A Marsh é líder global em corretagem de seguros e consultoria de riscos. Com aproximadamente 45.000 colegas operando em mais de 130 países, a Marsh aconselha clientes individuais e comerciais com soluções de risco orientadas por dados e serviços de consultoria. A Marsh é um negócio da Marsh McLennan (NYSE: MMC), líder global de serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas. Com receita anual de mais de US$20 bilhões, a Marsh McLennan ajuda os clientes a navegarem em um ambiente cada vez mais dinâmico e complexo através de quatro empresas líderes de mercado: Marsh, Guy Carpenter, Mercer e Oliver Wyman. Para mais informações, visite mmc.com, siga-nos no LinkedIn e Twitter ou inscreva-se no BRINK.

Autor(a)

Gabriela Freitas

Gabriela Freitas

Public Relations Manager