Por José Zanni, Superintendente Comercial Risk Management | Interior de SP
Você sabia que o ramo de Papel e Celulose está inserido na cadeia produtiva do Agronegócio, especificamente no segmento da Agroindústria?
As empresas que compõem o setor são divididas em três: As produtoras apenas de celulose, os produtores de papel e por fim as empresas integradas, que abrangem a cadeia toda, produzindo desde a celulose até os produtos de papel.
Neste cenário, o Brasil é um player estratégico para abastecer a oferta global, despontando como o maior produtor mundial de Celulose de fibra curta, ou seja, aquela com maior capacidade de absorção e destinada à produção de papéis para impressão e tissue (higiênico).
Analisando o desempenho do setor, observa-se que a produção de Papel segue em retração desde 2014, refletindo a fraca demanda doméstica e a concorrência chinesa. Por outro lado a produção da celulose segue em expansão impulsionada pela demanda externa, principalmente China e Europa, nossos principais mercados.
Assim como o Brasil é vocacionado para o Agronegócio, é também vocacionado para a celulose, com o menor custo de produção global, favorecido pelo clima e utilização de biotecnologia e de engenharia genética. Enquanto a Escandinávia precisa de 720 mil hectares e a China 300 mil hectares para a produção de 1,5 milhão de tonelada de celulose, o Brasil requer apenas 140 mil para produzir a mesma quantidade. Somado a isto, o custo de produção no Brasil é de aproximadamente US$ 235 por tonelada enquanto que nos EUA chega a US$ 420 e US$ 498 na China.
Além de estar exposta às condições do mercado internacional, as empresas que atuam na Indústria de Papel e Celulose no Brasil, também precisam estar atentas a demanda crescente de riscos locais, como por exemplo:
Para acompanhar estes movimentos, é essencial ter ao seu lado especialistas que entendam profundamente o ambiente de riscos em que sua empresa está inserida. Com um olhar focado, encontrar oportunidades nos riscos é mais fácil e vantajoso!