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Os desafios da logística na Indústria de atacado e varejo

As empresas que atuam no Brasil destinam em média 8,7% de sua receita líquida com despesas que envolvem a logística, considerando custos com transporte, estoque e armazenagem.

Loaded European truck on motorway in beautiful sunset light. On the road transportation and cargo.

Os custos logísticos representaram 12,3% do PIB brasileiro em 2017, ao passo que nos Estados Unidos este mesmo custo equivaleu a 7,5% do PIB. As empresas que atuam no Brasil destinam em média 8,7% de sua receita líquida com despesas que envolvem a logística, considerando custos com transporte, estoque e armazenagem.

Estima-se que o modal rodoviário corresponda a 63% do total de volume de cargas transportadas anualmente no Brasil, enquanto somente 21% passam por ferrovia, 13% por aquaviário, 4% dutoviário e apenas 0,1% por transporte aéreo. O volume de cargas transportadas por rodovias vem crescendo devido principalmente à limitação de infraestrutura dos outros modais, mas, ainda enfrenta diversas limitações, como o lento e precário desenvolvimento quando comparado a outros países.

Como reflexo disso, o Custo Total da Logística (CTL) fica ainda maior. Os valores bases cobrados no transporte rodoviário de cargas sobem em média 12% ao ano no país. Este aumento se deve a diversos fatores incluindo estradas em más condições, custo da improdutividade, preço dos combustíveis, seguros, gerenciamento de riscos e a restrição de carga e descarga nos grandes centros urbanos.

Desafios da Logística na Indústria de Atacado & Varejo

Os consumidores estão cada vez mais exigentes e esperam que os produtos comprados pelos diversos canais disponíveis cheguem às suas residências o mais rápido possível. Diante do cenário exposto sobre os custos elevados da logística, é possível notar que alguns varejistas e atacadistas começaram a ajustar sua estratégia de forma a aumentar os estoques dentro das lojas físicas.

Isto vem acompanhado pela tendência da automatização de processos, integração entre estoques físicos e virtuais e o controle efetivo dos custos, para melhorar a eficiência operacional e aportar mais agilidade e rapidez ao consumidor.

Entretanto, vale lembrar que essas mudanças estratégicas não podem ocorrer da noite para o dia. É muito importante que seja elaborada uma análise dos cenários de riscos e exposições para que as empresas estejam preparadas para o inesperado. Quem poderia adivinhar que a greve de caminhoneiros pararia todo o país,  como aconteceu em maio de 2018?

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