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Artigo

3 formas pelas quais o setor de seguros promove a biodiversidade

Melhorar a biodiversidade está alinhado com os interesses do setor de seguros porque a biodiversidade reduzida apresenta riscos operacionais, físicos, de transição e de interrupção para um número significativo de negócios.

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A proteção do nosso meio ambiente é um ciclo virtuoso: se cuidamos da natureza, então ela cuidará de nós. Altos níveis de biodiversidade desempenham um papel crucial na criação e manutenção da resiliência. Mas a variedade de vidas no nosso planeta está se degradando mais rapidamente agora, como foi enfatizado no Dia da Biodiversidade na COP27. Alguns especialistas avaliam que a taxa de perda de espécies induzida pelo homem pode ser até 1.000 vezes mais rápida do que a média natural.

Isso não é apenas uma má notícia para o planeta, isso também é ruim para os negócios. Mais da metade da geração de valor econômico anual do mundo – algo como US$ 44 trilhões – depende moderada e fortemente da natureza e dos serviços prestados por ela. Esses “serviços do ecossistema” são possibilitados por um alto grau de biodiversidade, mas estão sendo eliminados pelas atividades humanas.

Melhorar a biodiversidade está alinhado com os interesses do setor de seguros porque a biodiversidade diminuída apresenta riscos operacionais, físicos, de transição e de interrupção para um número significativo de empresas. Vemos aqui as 3 formas pelas quais as seguradoras podem agir para promover uma maior biodiversidade.

1.   Incentivar o investimento em atividades positivas para a biodiversidade

O bom funcionamento do setor de seguros é sustentado pelo uso sustentável da natureza. As seguradoras têm um grande incentivo para investir na natureza, pois ela reduz os riscos físicos e de transição a que os seus clientes estão expostos.

Os produtos de seguro podem promover o investimento em atividades positivas para a natureza através de:

  • Proteção de ativos. O seguro de bens patrimoniais pode fornecer resiliência financeira para os ativos naturais como mangues ou recifes de coral, de modo que haja fundos disponíveis para restaurar o dano subsequente.
  • Redução da responsabilidade. As coberturas podem proteger as empresas que danificam ou destroem inadvertidamente a biodiversidade e fazer reparos, inclusive com a proteção contra riscos reputacionais ou legais.
  • Facilitação da entrada de capital. Títulos e soluções similares – em especial aquelas que utilizam ferramentas paramétricas, que cobrem riscos de catástrofe natural – podem ajudar a persuadir os investidores do mercado de capital a financiar atividades positivas para a biodiversidade.

2.   Enfrentar os desafios na precificação do risco natural

relatório Dasgupta ressalta a importância da necessidade de abordar essa questão e existem várias estruturas para ter em conta o valor econômico dos ativos naturais. Contudo, atribuir um valor à natureza é controverso e complexo.

3.   Aumentar a defesa da resiliência climática

O seguro desempenha um papel importante ao incentivar medidas de adaptação e fornecer proteção financeira quando ocorrem grandes choques. Reconhecendo o papel das indústrias, o setor de seguros está ativo nas principais cúpulas climáticas e nos fóruns globais sobre a natureza para encorajar reguladores, formuladores de políticas e outros setores financeiros a tomar medidas impactantes sobre a natureza.

O seguro não resolve a crise da natureza, mas o setor pode agir como uma voz ousada para ajudar a mobilizar o financiamento necessário visando o suporte à adaptação e à resiliência ao risco da natureza. Não só por ser a coisa certa a fazer, mas também porque faz sentido para os negócios.

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