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Artigo

4 sinais de progresso no caminho para o carbono zero

O foco do setor de seguros no risco é particularmente notável, considerando o crescente impacto das mudanças climáticas em nossas vidas diárias.
Power plant using renewable solar panels for energy at sunrise

O foco do setor de seguros sobre o risco é particularmente notável levando em conta o impacto crescente da mudança climática em nossas vidas diárias. Mas há uma série de forças promissoras ganhando impulso, que podem levar a uma mudança efetiva e positiva na luta contra a mudança climática. No espírito do Solutions Day (Dia das Soluções) na COP27, há quatro sinais de progresso na jornada para o carbono zero.

 

1.   O investimento em energias renováveis está aumentando

O investimento por todo o mundo em fontes de energia limpa está crescendo após ficar estacionário durante anos. A Agência Internacional de Energia (IEA – International Energy Agencyprojeta que o investimento em energia limpa ultrapassará US$ 1,4 trilhão até o final de 2022 e responderá por quase três quartos do crescimento global do investimento em energia.

A energia renovável está impulsionando esta tendência positiva. A despeito dos preços crescentes devido à instabilidade global nos mercados de energia, as fontes limpas como energia eólica e solar continuam a representar a opção mais econômica para a geração de nova energia em larga escala. O investimento crescente também está impulsionando eficiências melhoradas. O setor de seguros desempenha um importante papel na redução dos riscos de investir na infraestrutura da energia verde.

 

2.   A conscientização pública sobre a crise climática está aumentando

A geração Z é mais propensa a abrir mão de seus recursos e tempo para combater a mudança climática, mas pessoas de todas as gerações estão se mobilizando para agir de maneira que faça sentido para elas. Essa conscientização aumentada também está impulsionando o crescimento de iniciativas de sustentabilidade nas empresas que não somente asseguram que se mantêm atualizadas, mas que também obtêm uma vantagem competitiva.

A Equipe Verde da Marsh McLennan, por exemplo, é uma rede global de colaboradores entusiasmados por questões ambientais e que vivem vidas mais sustentáveis, tanto em casa quanto no trabalho. A Equipe Verde revitalizou um jardim comunitário do Brooklyn, plantou 100 árvores ecologicamente valiosas em Porto Rico e ajudou nos esforços de limpeza das praias em Singapura. As iniciativas sustentáveis não significam apenas fazer o bem social – os candidatos estão cada vez mais nos perguntando sobre as nossas credenciais ecológicas no processo de entrevista.

 

3. O desejo de cooperação está se fortalecendo

Pessoas, empresas e nações estão se unindo no reconhecimento da necessidade de cooperação contra a mudança climática. A Dinamarca recentemente se tornou o primeiro país desenvolvido a pagar por perdas e danos, prometendo € 13,4 milhões para ajudar os países em desenvolvimento vulneráveis à mudança climática. Desta soma, € 4,7 milhões estão destinados a subsidiar o seguro nos países mais pobres.

No Reino Unido, a regulamentação está ajudando a proteger contra a ameaça da mudança climática. Cerca de 97% das instalações industriais cumpriram todas as regulamentações ambientais aplicadas a elas em 2020 e as emissões de gases do efeito estufa dos locais regulados diminuíram 50% desde 2010. E estruturas de governança como a Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras relacionadas ao Clima (TCFD) estão ajudando a assegurar que os mercados financeiros sejam informados por dados sobre o impacto climático das empresas.

 

4. A inovação está gerando progresso

A inventividade humana está proliferando em resposta à crise climática. Soluções radicais e criativas aos problemas apresentados pela mudança climática estão fazendo uma diferença real. Os avanços tecnológicos geralmente ganham as manchetes. Por exemplo, o primeiro reator comercial a fusão nuclear do mundo pode estar operacional já no início de 2040, abrindo caminho para fontes de energia potencialmente ilimitadas. Mas as soluções naturais estão se mostrando igualmente eficazes.

Vinte e cinco anos depois, a reintrodução de lobos no Parque Nacional de Yellowstone, por exemplo, não somente ajudou a manter o número de alces sob controle, mas também melhorou a resiliência dos rebanhos a um clima mais volátil. O sucesso desse projeto de reflorestamento inspirou outros, como a reintrodução de tamanduás-bandeira na Patagônia. Outro exemplo dos benefícios da reflorestação podem ser vistos na China, onde milhões de árvores têm sido plantadas por agricultores para ajudar a combater as tempestades de areia e a desertificação. Este programa continuará até 2050.

À medida que construímos resiliência no nosso futuro, devemos continuar a usar as alavancas disponíveis para nós – sejam elas financeiras, tecnológicas ou sociais – para dar suporte à transição suave para um mundo de carbono zero.

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