Nosso Estudo de Percepção do Risco Cibernético na América Latina 2019, realizado em parceria com a Microsoft, mostra que há mais companhias vendo o risco cibernético como prioridade e que, diferentemente dos resultados globais, na América Latina, a confiança na ciberresiliência aumentou.
Aumenta a preocupação com o risco cibernético
Impulsionados pela frequência e gravidade dos recentes e grandes incidentes, os riscos e ameaças aumentaram significativamente entre as principais prioridades das organizações participantes do estudo em 2019.
Na América Latina, 73% dos entrevistados classificaram os riscos cibernéticos como uma das cinco principais preocupações para sua empresa, em comparação com 47% em 2017.
O percentual dos que citam o ciberrisco como sua preocupação número 1 quadruplicou na região, de 5% para 21%.
Em 2019, mais entrevistados classificaram o risco cibernético como uma de suas principais preocupações entre quaisquer outros riscos comerciais importantes.
A incerteza econômica foi a segunda, classificada como um dos cinco principais riscos por 59% das organizações, 14 pontos percentuais abaixo de ataques e ameaças cibernéticos.
Estes resultados sugerem um forte aumento na proeminência do risco cibernético na empresa e se correlacionam com outros estudos recentes.
Por exemplo, no Relatório de Riscos Globais 2019 do Fórum Econômico Mundial (WEF), os líderes das empresas classificaram roubo de dados e ciberataques entre os cinco principais riscos com maior probabilidade de acontecer.
Aumenta a confiança na resiliência cibernética
Ao contrário dos resultados globais, o estudo mostra que na América Latina a confiança das empresas em cada área crítica de resiliência cibernética aumentou:
1. Entender, avaliar e quantificar as ameaças cibernéticas
2. Prevenir e mitigar ataques cibernéticos
3. Gerir e se recuperar de ataques cibernéticos
Em conjunto, estas áreas oferecem uma medida geral da resiliência cibernética de uma organização: sua competência de navegar com êxito por um evento cibernético, aplicar capacidades de planificação, avaliação, prevenção, mitigação e resposta para geri-lo e o retorno às operações normais com tempo de inatividade e perdas mínimas.
Em 2019, a proporção de empresas latino-americanas que disseram se sentir “muito confiantes” aumentou em cada uma destas três áreas, em comparação com 2017.