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25/07/2022
Continuamos a passar de uma crise para outra com as organizações reagindo a eventos que se desdobram.
Em vez disso, elas devem aprender as lições da pandemia, fortalecer os alicerces da gestão de risco ao se tornarem mais planejadas, abrangentes e inovadoras na predição de riscos emergentes e de longa permanência.
É de extrema importância se basear na confiança estabelecida entre as funções de risco e recursos humanos, de modo que trabalhem juntas para proteger os colaboradores e mitigar os riscos das pessoas vinculados a saúde e segurança, ESG e ao futuro do trabalho.
A pandemia colocou em destaque a saúde e a segurança dos colaboradores e da sociedade como um todo. Como consequência, aproximadamente nove entre dez (87%) profissionais de RH e de risco classificam os riscos à saúde e segurança das pessoas como uma grave ameaça ao negócio.
O gerenciamento dos benefícios do colaborador, dos planos de aposentadoria e da remuneração está se tornando cada vez mais complexo. A regulamentação que vai desde novos requisitos de divulgação da remuneração, ansiedade continuada em aparelhar as pessoas para que tomem decisões financeiras corretas e evolução das leis trabalhistas e de benefícios contribui para tornar este o segundo maior risco das pessoas classificado.
A digitalização acelerada está impelindo os riscos digitais à frente de todos os riscos, inclusive cibersegurança e privacidade de dados. Mais de nove entre dez problemas de cibersegurança podem ser atribuídos a erro humano.
O modo pelo qual os dados confidenciais do colaborador são usados nos planos de benefícios continua sendo uma área de exposição de dados à medida que mais pessoas ingressam em novas empresas como parte da “grande demissão”. Ao mesmo tempo, o ritmo acelerado da transformação digital está mudando a relação entre pessoas e máquinas. Os avanços da automação e da IA devem exigir que a metade da força de trabalho se requalifique até 2025 e 75 milhões de empregos sejam extintos.
A guerra por talentos, especialmente aptidões digitais, significa que as organizações nos diferentes setores estão competindo pelos mesmos profissionais de alto desempenho. Consequentemente, 43% dos empregadores dizem que sua proposta de valor para o colaborador agora precisa ser melhorada.
Existe uma necessidade premente de recrutar as novas aptidões necessárias para impulsionar a transformação, bem como reter e motivar os talentos existentes. A natureza mutável do trabalho, da ascensão do trabalho híbrido à globalização, é agora o quarto maior risco geral para as pessoas.
Os riscos ambientais e sociais agora compõem um quinto dos dez principais riscos das pessoas, mas são percebidos como mais importantes para os colaboradores do que para o conjunto de executivos.
As organizações estão sentindo a pressão dos clientes, investidores, colaboradores e reguladores para assegurar que o lucro não venha à custa da sociedade ou do planeta. Os colaboradores também querem trabalhar para empregadores socialmente responsáveis com boas credenciais de ESG. Contudo, apenas 3 entre 4 organizações concordam que têm orçamento suficiente para gerenciar os riscos ambientais e sociais hoje.
Quais são os principais riscos e prioridades para os profissionais de RH e de risco em 2022?
Os gestores de risco e de RH estão alinhados em alguns dos principais riscos enquanto os classificam de forma diferente.
Explore os cinco principais riscos das pessoas, como mitigá-los e as diferenças entre áreas geográficas e setores.
A pesquisa Risco das Pessoas 2022 inclui visualizações de 2.594 profissionais de RH e de risco em 25 países pela Ásia, Europa, América Latina, Oriente Médio e África, América do Norte, Pacífico e Reino Unido, de setores como finanças, comunicações, mídia, tecnologia, fabricação, automotivo e varejo.