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O mercado pet no Brasil

Segundo dados levantados pelo IBGE e atualizados pelo Instituto Pet Brasil, em 2018 havia 139,3 milhões de animais de estimação no país. É a segunda maior população de pets em todo o mundo, que movimenta um mercado especializado com faturamento na casa dos 35 bilhões de reais ao ano.

Segundo dados levantados pelo IBGE e atualizados pelo Instituto Pet Brasil, em 2018 havia 139,3 milhões de animais de estimação no país. É a segunda maior população de pets em todo o mundo, que movimenta um mercado especializado com faturamento na casa dos 35 bilhões de reais ao ano. Só em 2018, essa fatia do mercado cresceu quatro vezes mais que a economia brasileira. 

O mercado de pets se divide em três segmentos: alimentação (73,9%), serviços (17,7%) e cuidados (8,4%). Seu consumo está concentrado na classe média, que prioriza banho e tosa, ração e vacinação. O desenvolvimento da área reflete o reconhecimento dos benefícios da interação entre humanos e animais para a saúde de ambos. A longevidade e o estilo de vida solitário nas grandes cidades deram aos pets a importância de membros da família. 

As recentes mudanças do perfil das famílias brasileiras têm grande impacto na relação entre humanos e pets. O aumento de casais que optam por não ter filhos, por exemplo, está diretamente relacionado aos que buscam a companhia de um pet. Como membro da família, o bicho vive cada vez mais dentro de casa, especialmente em apartamentos, dada a verticalização dos centros urbanos. Isso faz com que os donos aumentem os cuidados com a saúde do animal e invistam mais em alimentação, idas ao veterinário, matrículas em creches e contratação de profissionais como passeadores e adestradores. 

Considerando o tamanho e o potencial de crescimento do mercado pet no Brasil, naturalmente o segmento se destaca como promissor também para o nicho de seguros. Os proprietários de pets estão dispostos a gastar com o bem-estar dos animais, mas ao mesmo tempo procuram evitar despesas caras com alimentação e saúde dos bichos, para a conta não pesar no orçamento da casa. Um relatório da instituição norte-americana de pesquisa Market Data Forecast estima que o segmento de apólices de seguro de acidentes e doenças para pets registre um aumento de mais de US$ 8 bilhões até 2025.