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Crise, continuidade de negócio e risco cibernético

O 2º Benchmark de Gestão de Riscos na América Latina, que contou com a participação de 330 empresas, em 10 países da América Latina, traz nesta edição uma análise sobre a preparação das organizações para enfrentar crises, suas estratégias para a continuidade de negócios e sua resiliência para gerenciar riscos, principalmente as ameaças cibernéticas. Uma das conclusões é que são poucas as organizações que evoluíram em termos de entendimento completo do conceito de apetite a riscos e que têm clareza quanto aos métodos para sua estimativa e utilidade.


Muitas empresas ainda consideram que a participação da área de estratégia não é importante na definição do apetite a riscos, o que indica uma desconexão face ao conceito e/ou às implicações de se contar com um determinado apetite a riscos para a tomada de decisões estratégicas.

Quanto à gestão de crises, as empresas estão em um nível intermediário de preparação para essas situações. No escopo da continuidade de negócios, quase metade (48%) delas não há um plano de continuidade do negócio – situação que reflete uma lacuna significativa na resiliência das empresas da região.

Nesta edição do estudo, também identificou-se que há um grau de desenvolvimento interessante da cibersegurança na América Latina, em alta consonância com a crescente relevância das ameaças cibernéticas a nível mundial. Por isso, as análises presentes neste material buscaram compreender quais são as principais políticas e controles contra riscos cibernéticos.

Uma reflexão sobre este tema já havia sido iniciada pela Marsh no World Economic Forum de 2016, em Davos (Suíça), destacando como a internet abriu uma nova fronteira na guerra: tudo está ligado em rede e qualquer coisa ligada à rede pode ser “pirateada” (hackeada). A “rede escura” se converteu em um lugar de comércio que alimenta a insegurança.

Além disto, o Global Risks Report 2017, apresentado este ano no World Economic Forum, aponta que a Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de agregar benefícios significativos em setores como o manufatureiro, e transportes, ou ainda no setor de serviços financeiros e o de saúde. No entanto, esta crescente influência da IA traz novos desafios e potencializa os riscos já presentes em ameaças anteriores, como riscos cibernéticos e instabilidades sociais, o que torna o desenvolvimento da governança corporativa crucial.

Hoje, duas em cada cinco empresas das 330 organizações participantes do 2º Benchmark de Gestão de Riscos na América Latina estão sensibilizadas para a gestão de ataques cibernéticos, o que é um passo inicial frente ao estado de preparação ideal. Porém, somente 23% se encontram realmente preparadas, o que implica no treinamento e na execução de testes para a medição efetiva do grau de preparação para ataques cibernéticos.

Para saber mais sobre o 2º Benchmark de Gestão de Riscos na América Latina, faça o download do estudo completo.