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O futuro do trabalho passa pela transformação digital

Não é sobre tecnologia somente, mas sim uma forma diferente de pensar e de trabalhar. O ambiente em que estamos vivendo requer novas competências.

Back view of female employee communicate on video call with diversed colleagues, woman worker conducts webcam group conference with business partners uses laptop and app

Não é sobre tecnologia somente, mas sim uma forma diferente de pensar e de trabalhar. O ambiente em que estamos vivendo requer novas competências.

O processo de transformação digital é algo que vem ocorrendo na sociedade como um todo de forma gradativa e natural. Entretanto, a pandemia de Covid-19 acabou acelerando alguns fatores e, se olharmos atentamente para o mundo corporativo, identificamos diferentes perfis de empresas no que se refere ao quesito adaptação. Seja em um estágio mais inicial ou avançado, todas enfrentam o mesmo desafio, que é o de combinar a arte de escutar as pessoas com a implementação de tecnologia para acelerar as mudanças. 

Estamos vivendo em um mundo mais frágil, que gera mais ansiedade, no qual as tomadas de decisões são menos lineares. Antes os métodos de implementação de projetos levavam 1 ano ou mais para serem executados e passavam por ciclos longos até a fase de avaliação. Hoje isso acontece muito rápido e para quem não percebe todo o dinamismo, as coisas se tornam até mesmo incompreensíveis.

Os desafios que enfrentamos atualmente vão muito além de uma análise interna dos negócios, temos que enxergar um consumidor que muda o tempo todo, incluindo nisso a maneira como ele lida com cada produto. O mundo como conhecíamos não é o mesmo.

É interessante observar que a tecnologia que usamos para as nossas tão frequentes reuniões online já está disponível há mais de uma década, porém, só agora estamos explorando seus inúmeros recursos e vantagens, o que reforça a ideia da pandemia como aceleradora da transformação digital.

Mas o que é, de fato, uma transformação digital?

Em uma transformação digital, os investimentos em tecnologia precisam gerar mais valor para a empresa e o seu entorno, promovendo mais rapidez - consigo fazer o que eu faço de uma forma mais ágil? Mais eficiência - sou mais eficiente utilizando determinada tecnologia? Mais sustentabilidade - os resultados que entrego são mais sustentáveis? Todo esse processo envolve algumas etapas e competências:

No campo das etapas, temos:

  1. Digital: convergência de tecnologias;
  2. Disrupção digital: tecnologia realizando algo que antes era impensável;
  3. Transformação digital: tecnologia promovendo rapidez, eficiência e sustentabilidade.

No que se refere às competências corporativas, podemos elencar:

  • Hiperatenção: entender o contexto e o comportamento do consumidor através da captação de dados por sensores, sistemas e processos digitais.
  • Tomada de decisão inclusiva e aumentada: captar dados de maneira rápida e utilizar o mix correto de pessoas, considerando a diversidade nas tomadas de decisão.
  • Execução rápida e ágil: executar de forma dinâmica. Hoje temos dados para desenvolver métodos de teste e a partir de uma pequena amostra, cometer erros menores, rever os processos e aprender com isso.

E quanto às competências individuais:

  • Habilidades técnicas (proeficiência digital): conhecimento para usar as ferramentas e tecnologias digitais que melhoram a eficácia.
  • Habilidades comportamentais (prontidão digital): agilidade mental, abertura ao aprendizado, resiliência, colaboração, inclusão, inovação e gestão de mudança.

Dito tudo isso, é fundamental entender que para seguir na trilha da transformação digital não é possível adequar cada área da empresa de maneira isolada, mas as mudanças precisam acontecer simultaneamente, agora e de forma orquestrada. A velocidade de mudança demanda ritmo e disposição por parte das lideranças, para que consigam acompanhar as mudanças da sociedade que são aplicáveis ao mundo corporativo.