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Pesquisa de Saúde Ocupacional 2022

O relatório Pesquisa de Saúde Ocupacional 2022 revela os principais indicadores, insights e tendências de gestão para inspirar as organizações na definição de melhores práticas em saúde e segurança do trabalho.

People meeting over coffee

Pesquisa de Saúde Ocupacional 2022

A 1ª edição da Pesquisa de Saúde Ocupacional da Mercer Marsh Benefícios contou com a participação de 146 empresas, representando cerca de 400 mil empregados em 29 segmentos da indústria. O relatório revela os principais indicadores, insights e tendências de gestão para inspirar as organizações na definição de melhores práticas em saúde e segurança do trabalho.

Download do relatório

Como gerenciar a saúde ocupacional em uma era marcada pelos reflexos da pandemia?

Com a pandemia de Covid-19, as demandas da área de saúde ocupacional começaram a ganhar novos contornos: as restrições sociais levaram a um aumento nos sintomas de estresse, ansiedade e depressão, consolidando os transtornos mentais entre os principais motivos de afastamento, junto com as doenças do sistema osteomuscular e do aparelho respiratório.

É o que mostra a 1ª Pesquisa de Saúde Ocupacional da Mercer Marsh Benefícios, realizada em agosto de 2022 para ajudar as organizações a entender de forma mais clara as particularidades desse novo contexto e definir melhores práticas de gestão de saúde adequadas aos desafios vigentes.

Além de trazer melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores, esse movimento pode trazer ganhos financeiros de curto, médio e longo prazo para os negócios.

O papel social das empresas frente aos problemas de saúde mental

No Brasil, em 2020 o total de auxílios-doença por transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, chegou a 289 mil — um aumento de 30% em relação a 2019. A pesquisa apontou os transtornos mentais como principais causas de afastamento em dois dos nove segmentos mais significativos em número de empresas participantes: saúde e farma.

Esses pontos de atenção detectados nas organizações brasileiras seguem a tendência global. Em outro estudo realizado em 2021, o Global Talent Trends, 81% dos empregados entrevistados relataram se sentir em risco de burnout, levando o tema da exaustão ao primeiro lugar na agenda de transformação dos líderes de RH.

Ou seja: mais do que nunca, as organizações precisam estar preparadas para potenciais impactos na saúde, segurança e no bem-estar dos seus empregados, assumindo um olhar holístico e um papel social de protagonismo frente a questões de saúde pública que também impactam diretamente a saúde dos negócios e a retomada do crescimento econômico.

 

Os insights que podem direcionar os esforços de transformação:

1. É urgente melhorar a gestão preventiva do absenteísmo

Identificamos que 29% das empresas não conhecem os principais motivos de afastamento e 49% das que afirmam gerenciar esses afastamentos não têm um plano de ação para evitá-los. O cenário dificulta a tomada de decisão para ações preventivas e causa um impacto social incompatível com boas práticas de ESG.

2. Alta demanda de saúde mental pede mais qualidade e amplitude das ações preventivas

A pesquisa mostrou que os transtornos mentais estão entre os principais motivos de afastamento e 79% das empresas afirmam investir em ações preventivas nesse sentido. No entanto, quando analisamos a qualidade e amplitude dessas ações, identificamos falhas importantes que merecem atenção, principalmente em relação à capacitação e participação ativa das lideranças.

3. A LGPD também influencia os processos que envolvem saúde ocupacional

O investimento em segurança e privacidade de dados está entre as pretensões de 72% das empresas brasileiras nos próximos 2 anos. Elas devem direcionar o envio dos atestados para a área de saúde ocupacional, tirando esse processo do RH para mitigar riscos de vazamento de informações.

4. É preciso avançar no monitoramento dos indicadores de saúde ocupacional

Os dados da pesquisa demonstram que as empresas não conseguem fazer uma gestão efetiva dos indicadores dos programas, sobretudo pela ausência de uma ferramenta de BI que integre as informações de saúde. A maioria não monitora indicadores básicos como CIDs com maior número de atestados.

5. A Saúde Ocupacional precisa estar mais próxima dos programas de gestão de saúde dos RHs

Nas empresas entrevistadas pela pesquisa, 46% dos RHs não se relacionam de forma estratégica com a Saúde Ocupacional. Essa realidade sinaliza a possibilidade de maior conexão entre as áreas para potencializar os resultados dos programas de gestão de saúde, cujo sucesso depende da união efetiva de diversos interlocutores.

6. A Saúde Ocupacional precisa ser cada vez mais tech

Atualmente existem diversos recursos tecnológicos para simplificar a rotina, facilitar o acesso e otimizar a gestão dos indicadores e processos da área de saúde ocupacional. Um percentual considerável de empresas (82%) já implantou ou pretende implantar essas soluções nos próximo 18 meses – e o número pode aumentar caso seja aprovada a realização de exames médicos ocupacionais com recursos de telemedicina.

No entanto, como ponto de atenção fica a baixa penetração das ferramentas de BI: apenas 18% das empresas as utilizam para integrar dados ocupacionais e assistenciais.

 

Consultoria pode ajudar a traduzir dados em ações práticas personalizadas

Em junho de 2021 a Mercer Marsh Benefícios lançou o serviço de Consultoria em Saúde Ocupacional, ampliando seu leque de soluções em Saúde e Gestão Integrada dos Benefícios.

Nosso time de especialistas olha para a saúde da empresa de forma holística, integrando as informações da Saúde Ocupacional com a Saúde Assistencial para ajudar organizações a estruturar ações corretivas e preventivas de forma estratégica, por meio dos seguintes serviços:

  • Consultoria de Gestão em Saúde Ocupacional
  • Gestão do Absenteísmo e Afastamento Previdenciário
  • Consultoria de riscos e adequações regulatórias em home office
  • Covid-19: mapeamento do ambiente para retorno seguro

A 1ª Pesquisa de Saúde Ocupacional é mais uma ferramenta de apoio para o êxito desse trabalho, que têm o objetivo de minimizar gastos com absenteísmo, sinistralidade e ações trabalhistas, bem como melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e a imagem da empresa.

Acesse o relatório completo da 1ª Pesquisa de Saúde Ocupacional: