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Artigo

Mobilidade urbana: tendências globais

A transformação do consumidor é o principal pilar dentro das tendências globais relacionadas à mobilidade urbana. Há 20 anos, uma pessoa poderia levar horas para chegar ao trabalho, sem que isso fosse um grande problema, desde que estivesse empregada na empresa onde planejou construir sua carreira. Hoje, diversos outros aspectos influenciam a decisão de um indivíduo quanto sua ocupação profissional, locomoção até o escritório e todas as escolhas que ditam seu estilo de vida.

La Defense, business district in Paris

O que é importante para esse novo consumidor?

1. Qualidade de vida

Quero chegar o mais rápido e da melhor forma possível – valorização do tempo.

2. Sustentabilidade

Preciso de meios de transporte menos poluentes – valorização do meio ambiente.

3. Pertencimento

Quem desejo ser? A empresa que trabalho deve me completar, por isso, busco pessoas e processos que estejam alinhados com aquilo que planejei para a minha vida – valorização do ser humano.

E são essas mudanças na forma de pensar e viver das pessoas que vêm dando um outro rumo para a mobilidade urbana. A infraestrutura viária, por exemplo, afeta diretamente no tempo e na forma como nos locomovemos e chegamos ao nosso destino, portanto, investimentos nessa área são extremamente relevantes para atender um perfil diferente de usuário de veículos e possibilitar ainda que novos meios de transportes sejam utilizados.

As práticas sustentáveis, que também ganharam força nos últimos anos, colocaram bikes, patinetes e carros elétricos nas ruas. Elas também criaram novos modelos de negócio como os de aplicativos de táxi e locação de automóveis por algumas horas – carsharing.

No mercado de trabalho, a mudança no mindset dos empregados transformou a forma como as empresas passaram a elaborar suas estratégias de RH para a retenção de talentos, já que agora um bom salário e alguns benefícios devem estar atrelados também a outros aspectos tidos como importantes para esta geração, como as políticas da empresa, sua localização e seu relacionamento com as diversas áreas da sociedade. Inclusive, para atender uma demanda gerada por funcionários que fazem questão de um trajeto mais curto até o escritório, muitas companhias deixaram de operar em grandes sedes e passaram a atuar em pequenos escritórios pulverizados pelas diversas regiões dos grandes centros urbanos.

A forma como realizamos nossas compras igualmente tem impactado a mobilidade urbana, com o crescimento dos e-commerces, os negócios online se reinventam e atualizam suas estratégias de entrega e logística.

Olhando para essa nova economia e todas as mudanças que ocorreram ao longo dos anos, a Marsh entende que é preciso avaliar cada uma das tendências para criar soluções de seguros, afinal os riscos mudaram. Para citar um exemplo, pense que antigamente não era tão comum as pessoas irem trabalhar de bicicleta, hoje esse fato é extremamente relevante na elaboração de uma apólice de seguro corporativo, pois a exposição ao risco de queda, atropelamento e outros, é grande no percurso casa/trabalho desse colaborador.

É fundamental conhecer essas tendências a fundo e, por isso, a Marsh vem desenvolvendo um importante trabalho de estudos e pesquisas na área. E com toda essa informação valiosa nas mãos, além da explanação geral que você acabou de ler neste artigo, desenvolvemos uma série de matérias que vamos compartilhar com você, detalhando cada uma das principais tendências globais que impactam a mobilidade urbana. Até a próxima!

Odete Queiros

Odete Queiros

Superintendente Consumer da Marsh Brasil

Iniciou sua carreira em 1995 na Interamericana (mais tarde tornando-se Unibanco AIG, Itaú Unibanco), passando pelas áreas de Operações e Produtos. 

Atua na área de Affinity há 21 anos.