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Sem G, não pode haver ESG

Os investidores e seguradoras estão fazendo o suficiente para abordar o "G" em "ESG"? O tema da governança sustentável esteve em destaque na terça-feira em Davos.

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Os investidores e as seguradoras estão fazendo o suficiente para abordar o “G” em “ESG”? O tópico de governança sustentável esteve em destaque na terça-feira em Davos.

A questão de como as empresas podem causar um impacto positivo no mundo é um tema recorrente por aqui, ressaltado pela pandemia da COVID-19. 

O que investidores, empresas e conselhos podem de fato fazer para promover os processos de governança sustentável, prestação de contas e relatórios sólidos? A boa governança é a estrutura pela qual conselhos, investidores e executivos podem medir e promover a sua agenda ambiental e social, de modo que, sem a boa governança, a boa prática nessas áreas provavelmente não prosperará.

 

Obtendo as medidas certas

Como disse Jane Nelson, diretora da Iniciativa de Responsabilidade Corporativa na Harvard Kennedy School, os investidores e as outras partes interessadas devem perguntar mais às empresas sobre a qualidade e a quantidade das análises realizadas para identificar riscos e oportunidades ambientais e sociais.

Não é mais suficiente que as empresas simplesmente demonstrem estar tomando providências com respeito às questões ambientais e sociais. Elas devem demonstrar como os processos de governança significam uma boa prática – e incorporar isso na cultura da empresa.

A discussão também reforçou o importante papel que os investidores desempenham hoje em ESG. Ouvimos de Johan H. Andresen, presidente do Conselho de Ética do Fundo de Pensões Norueguês, que assessora o fundo quanto à viabilidade de investimentos nas empresas listadas.

Cada vez mais, investidores com mentalidade ética estão questionando não somente os direitos humanos e as medidas de anticorrupção, mas também o desempenho ambiental e social. Quase 80% dos investidores em uma pesquisa da PWC no ano passado afirmaram que os fatores de ESG eram importantes na sua tomada de decisão. As empresas que procuram participar dos mercados de capital podem antecipar essas conversas ao implantar as medidas certas desde o início.

ESG não é apenas uma consideração ética. Também é uma consideração financeira. Os investidores estão cada vez mais procurando empresas que são vistas tomando providências, e alocam capital em empresas com processos de divulgação robustos.

O efeito disso tem sido incentivar um sólido desempenho em ESG pelo conselho. Como disse Inderpreet Sawhney, diretor de compliance da Infosys: “Uma maré alta levanta todos os barcos”.

Com o desempenho em ESG se tornando mais essencial para a tomada de decisão, a necessidade de uma empresa compreender o seu impacto em seu perfil de risco é até mais urgente.

Amy Barnes

Amy Barnes

Head of Climate and Sustainability Strategy

  • Global

Prior to this Amy held a number of leadership roles with Marsh’s global energy, power, and renewables business. Amy has a respected depth and breadth of experience assisting some of the largest and most complex companies manage risks. This experience enables her to have a deep understanding of a wide range of clients’ risk management approaches. She joined Marsh as an environmental insurance broker and has 20 years of relevant industry experience with Marsh.

Este blog faz parte da nossa série climática de Davos