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Riscos que podem ameaçar negócios de fusões e aquisições

No Brasil, o volume de fusões e aquisições desacelerou em 2015 devido aos efeitos adversos da economia local, porém novos negócios surgirão futuramente com os investidores se sentindo confiantes e em busca de novas oportunidades no país.

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O mercado de M&A (fusões e aquisições) movimentou globalmente US$ 4,9 trilhões de janeiro até metade de dezembro de 2015, de acordo com dados recentes da consultoria de pesquisa Dealogic. No Brasil, o volume de fusões e aquisições desacelerou em 2015 devido aos efeitos adversos da economia local, porém novos negócios surgirão futuramente com os investidores se sentindo confiantes e em busca de novas oportunidades no país. Com a desvalorização do real frente ao dólar será maior o interesse dos investidores internacionais (private equity e corporativo).

Alguns setores estão no foco e se destacam, como o de saúde, educação e infraestrutura. Empresas de consumo e varejo também estão no radar dos fundos de private equity. As operações de fusões e aquisições demandam seguro para risco transacional que ajudam a mitigar riscos que possam ameaçar os negócios. Em geral, os riscos são desconhecidos e ocultos. O passivo oculto em alguns casos pode acabar sendo até maior que o valor do negócio.

Durante as negociações entre os participantes de um processo de aquisição, o comprador deve exigir que o vendedor tenha alguma garantia financeira, caso despesas desconhecidas apareçam futuramente. As garantias ficam disponíveis para o comprador por um período de cinco anos e sua liberação, se necessária, pode gerar litígios que atrasam a transação. Por isso, a apólice se torna uma vantagem competitiva. Com a cobertura de seguro, a responsabilidade de cobrir tais eventos recai sobre o seguro, liberando a empresa da necessidade de alocar fundos para garantia financeira.

O seguro protege os participantes de litígios surgidos após o fechamento da operação. Por essa razão, o interesse pelo seguro de risco transacional para as representações e garantias, passivos fiscais, passivos ocultos, trabalhistas e ambientais contingentes, por exemplo, continuarão crescendo. Como resultado, os preços destas coberturas serão mais competitivos, com condições mais favoráveis aos compradores das apólices.

Assim como ocorre em outros mercados emergentes, os investidores estrangeiros focados em países da América Latina, estão em busca de seguros transacionais, gestão de risco, due diligence e serviços pós aquisição. Ou seja, soluções que possam auxiliar na identificação de riscos, facilitar transações, proteger e maximizar o retorno do investimento para os acionistas. Na região, especialmente no Brasil, a demanda por seguros para cobrir transações de M&A vai ganhar  novo fôlego. No país, os riscos ambientais, tributários e trabalhistas são os que com mais frequência geram passivos.

A prática de Private Equity and M&A Services (PEMA) da Marsh, atua focada em soluções de risco para fundos de investimento (GPL & EPL); due diligence de fusões e aquisições; consultoria em due diligence para financiadores de projetos; gerenciamento de risco de projetos de infraestrutura & due diligence; soluções para riscos transacionais; e gerenciamento de risco de portfolio e compra de seguros.

Nossa prática conta com especialistas em M&A, que analisam aspectos complementares aos serviços de todos os agentes envolvidos na operação: advogados, contadores, consultores financeiros, entre outros, para oferecer ao comprador uma melhor informação sobre riscos e até mesmo revisar o preço do ativo alvo da fusão ou aquisição.

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